sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Falso Padre Alemão é Preso pela 2ª vez em Salvador !

O falso padre alemão Wolfgang Schuler, que, desde 2003, apresenta-se como arcebispo polonês e membro de uma comissão que investiga irregularidades dentro da Igreja Católica, voltou a agir na capital baiana. O alerta é da Arquidiocese de Salvador, que, sete anos após descobrir suas ações, ainda tenta fazê-lo parar com suas falsas atividades sacerdotais.Bem articulado, o alemão, que é idoso e faz uso de roupas usadas no alto clérico, convence fiéis or meio do discurso articulado. Ele fala três línguas (alemão, francês e português) fluentemente e apresenta vasto conhecimento sobre teologia e história da Igreja Católica.Os feitos do falso padre foram muitos. Schuler já tomou café da manhã com irmãs no Colégio Sacramentinas, situado no bairro do Garcia, já marcou reunião com o cardeal arcebispo e primaz do Brasil, dom Geraldo Majella Agnelo; já se passou pelo próprio arcebispo; hospedou-se em mosteiros e chegou a celebrar missas. Conseguiu tudo isso passando-se por representante do alto clero da Igreja Católica.Em 2004, Wolfgang Schuler chegou a ser detido por agentes da Delegacia de Proteção ao Turista (Deltur). Após ser ouvido e julgado, foi extraditado para seu país de origem, a Alemanha.“Ele fica indo e voltando. Não sabemos como consegue recursos para isso”, explicou o administrador da Arquidiocese de Salvador e vigário-geral, monsenhor Ademar Dantas. De acordo com o vigário, somente nas últimas duas semanas, fiéis de três bairros da capital baiana já tiveram contato com o falso padre, que, trajando túnica branca e estola vermelha, agora vem se passando por representante de uma comissão episcopal.“Eu o vi na Avenida Carlos Gomes e sei de outros irmãos que o viram nos bairros da Federação e de Itapuã, onde, segundo informações, ele dá aulas de alemão”, denunciou a fiel Marilene Soares Pinho, de 52 anos.Wolfgang chegou a celebrar missa em duas igrejas na capital e já morou no Mosteiro de Jequitibá, na Diocese de Rui Barbosa, no Mosteiro de São Bento em Salvador. “Suspeitamos que ele, desta vez, tenha se hospedado em alguma pousada do Centro da cidade”, afirmou o monsenhor Ademar Dantas. Enquanto o falso padre alemão não é achado, dom Geraldo Majella alerta os católicos para que não deem hospedagem e, principalmente, não permitam que o alemão celebre missas. O caso está sendo apurado por agentes da Polícia Federal (PF), que ainda não dispõe de pistas que levem a ele. Na última vez que havia agido em Salvador, em março de 2007, Wolfang Schuler, ao se apresentar como um arcebispo polonês, tomou café da manhã com as irmãs do Colégio Sacramentinas.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

PF de Ilhéus-Ba prende Quadrilha de Tráfico de Mulheres !

PF prende quadrilha de aliciadorasA Polícia Federal de Ilhéus começou a desarticular, na madrugada desta quarta, dia 24-11-2010, uma quadrilha de tráfico de mulheres do sul da Bahia para a Europa. As mulheres eram levadas principalmente de Buerarema e Pau Brasil. Três mulheres acusadas de envolvimento no esquema foram presas em Buerarema e uma quarta em Salvador, logo depois de desembarcar no aeroporto internacional. No sul da Bahia foram presas Dilma Rodrigues Pinheiro, Jocelma Bacelar Cardoso (“Celma da Sucata”) e Vilma Ferreira dos Santos Pinto. Em Salvador, Sara Pinheiro de Almeida, que fugiu da Espanha quando desconfiou que estava sendo investigada.A agenciadora Sara, filha de Dilma, recebia as mulheres na Espanha e as obrigava a manter relações com clientes. A mãe dela tinha facilidade em aliciar as mulheres por ser considerada uma pessoa "respeitada", graças a trabalhar no Fórum de Buerarema.
As quatro mulheres foram ouvidas pela delegada chefe da Polícia Federal, em Ilhéus, Denise Dias, e encaminhadas para o Conjunto Penal de Itabuna. As prisões ocorreram por determinação da juíza federal Maízia Carvalho Pamponet. De acordo com a delegada, as investigações da Polícia Federal sobre a quadrilha de tráfico internacional de mulheres começou em junho deste ano. Um mês antes, em maio, a polícia recebeu denúncia de uma das vítimas do bando. A Polícia Federal iniciou as investigações com base em depoimento de Lailin Gomes dos Santos, de 26 anos, que foi levada para a casa de Sara, em Reus, na Espanha, com a promessa de que iria trabalhar como empregada doméstica.
Lailin contou que, já no primeiro dia na Europa, foi mantida em cárcere privado e obrigada a transar com pelo menos uma dezena de homens. A mulher informou que em dois meses foi obrigada a fazer cerca de 200 programas.
Ela conseguiu fugir dos criminosos com a ajuda de um cliente. Para retornar ao Brasil, teve que roubar mil euros de Sara Pinheiro. A mulher contou à polícia que na casa da aliciadora havia outras meninas de Buerarema e Pau Brasil. Para tentar localizar as outras vítimas na Espanha, a Polícia Federal brasileira está recorrendo à daquele país. A operação realizada pela Federal de Ilhéus recebeu o nome de “Nemesis” que, segundo a mitologia grega, é a Deusa da vingança.








Retificação:
Sara foi presa na manhã de quarta (24), ao desembarcar no aeroporto Internacional de Salvador.
Dilma, serventuária da Justiça, foi presa em Buerarema com Jocelma Bacelar Cardoso, a “Celma da Sucata”, e Vilma dos Santos Pinto. Todas as quatro mulheres estão detidas no Conjunto Penal de Itabuna à disposição da justiça
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quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Todas são Prostitutas !


Retirei esse texto de uma comunidade no orkut chamada

acho legal para uma certa reflexão.


Hoje em dia ainda falam e criticam as “mulheres da vida”. Prostitutas, sendo mais clara. Tanto homens, quanto mulheres das mais variadas idades ainda tem esse preconceito, ainda torcem o nariz para essa profissão. Que hipocrisia… ainda mais vindo da nossa ala feminina! Já pararam para pensar que apesar de uma certa independência feminina nos dias atuais, todos nós somos prostitutas?
Quem de nós nunca ouviu da mãe, tia ou avó que quando crescêssemos iríamos encontrar o tal príncipe encantado que nos daria uma casa, conforto e todo aquele blá, blá, blá? A grande maioria das mulheres cresceu acreditando nisso e ainda acredita.
Que olhinhos não brilham tendo a sua frente um macho bem vestido, perfumado, com carteira recheada, cartões e uma bela conta bancária? Que mulher não fica achando que o cara tem alguma certa obrigação com ela depois de uma bela noite de sexo? Que mulher está disposta a assumir financeiramente uma casa estando casada ou dividindo o mesmo teto com um ser do sexo oposto?
Somos todos prostitutas, e a grande maioria ainda sonha o príncipe encantado que lhe proporcione aquela tão sonhada vida de conforto financeiro, casa, jóias, bons restaurantes, roupas de grife, viagens, perfumes importados e ainda sexo a sua disposição, mas apenas quando ela estiver disposta.
Somos todas “mulheres da vida”, apenas o que nos diferencia é que algumas assumem o que realmente são e se despem das máscaras de hipocrisia e puritanismo que as “moças de família” ainda insistem em vestir. Esse mundo seria tão mais bonito se todas assumissem com orgulho o papel que lhes foi dado mesmo antes de nascer.
Pra que vergonha?Já nascemos todas graduadas, com uma profissão.A profissão mais antiga do mundo.Somos todas prostitutas!(Débora Rejane Cavalheiro)


quinta-feira, 18 de novembro de 2010

A Casa não é sua, Gringo!

Titulo original:
A casa não é sua, gringo! Aqui também tem um povo!
Texto: José Milbs

Eles chegaram, olharam, gostaram muito. Pensam que é deles. Refiro-me a esta turba de gringos, chefetes de transnacionais que infestam a cidade de Macaé, afrontam o povo, o verdadeiro dono das coisas e das terras macaenses.


De dentro de suas mansões que mais parecem palácios, cheios de seguranças, muros eletrificados, esses galos de granja fanhos e de língua enrolada (o "idioma dos gatos", como descrevia a saudosa Jurema Finamour) lançam olhares de nojo para quem passa em frente às suas casas. São figuras frágeis que para se manter em pé necessitam escorar-se nas bordas do capitalismo que vive sua agonia final. Assim sustentam suas poses treinadas nos espelhos de uma consciência milenarmente corrupta, colonial, alimentada na exploração do homem pelo homem e nas guerras de agressão aos povos.


Com suas drogas e seus automóveis luxuosos que cheiram a porão de navio viking, podem comprar pessoas e empresas nacionais. Podem e conseguem porque os destinos de nosso país, por enquanto, permanecem nas mãos dos gerentes coloniais, assalariados de luxo do império, infelizes e submissos que comem o que cai das mesas dos magnatas e se iludem com tronos imaginários edificados em areias movediças.

O dinheiro fácil que aparenta vir da extração do petróleo, esconde fabulosos negócios, desde aqueles pertencentes aos grandes criminosos de guerra aos cruéis facínoras de segundo escalão, velhos traficantes de drogas e mulheres, a exemplo do que a própria Polícia Federal desvendou no interior de São Paulo com a prisão de um bandido de procedência libanesa, estourando de intoxicação, e que se intitulava "homem do Petróleo". Mas a essa mesma polícia, por acaso, mandaram investigar a vida pregressa dos ianques que vivem nas mansões macaenses, como reis e imperadores? Costuma fiscalizar, com ordens judiciais, o conteúdo dos milhares de containers de grande risco, portadores de "novas bactérias" e de ilícitos penais que chegam ao município?


Macaé está muito maior do que a gente imaginava ficar. São milhares e milhares de brasileiros, da mesma forma, vilmente explorados. Definitivamente, não se pode permitir que nossas vidas permaneçam nas mãos dessa lumpem-burguesia, que de tão porca precisa banhar-se em perfume francês para ter o seu cheiro suportável.

Como dizia meu velho avô Mathias Coutinho de Lacerda, macaense, dono da Fazenda do Airys, nos anos de 1915, quando dele se aproximava algum "visitante"; um explorador do trabalho alheio ou rico assassino querendo fazer negócio:


— Ponha-se para fora! A casa aqui tem dono!

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Estrangeiro brasileiro !

Titulo Original:
Estrangeiro, brasileiro - parte 1Texto: Paulo Rebêlo

Ser brasileiro em terra estrangeira significa que você pode ser qualquer um e ninguém ao mesmo tempo. Não é à toa que passaporte brasileiro vale tanto no mercado negro, mas ninguém parece lembrar desse detalhe na vida real. O estereótipo é universal: somos morenos, atléticos, conquistadores e barulhentos. O problema de ser um brasileiro nem um pouco brasileiro – baixinho, branquelo, redondo, quieto e nada galanteador – é que ninguém acredita que você é brasileiro. Nem que mostre o passaporte. E todo mundo vai achar que você é mesmo um mentiroso.
É comum a gente ser confundido com americano, português, holandês, húngaro, francês e provavelmente com tantas outras nacionalidades que não lembro agora, mas ninguém arrisca dizer que sou brasileiro mesmo quando visto uma camisa com a bandeira do Brasil no peito. É normal, compreensível, mas tudo na vida precisa ter um limite. E o meu limite de frustração-pátria encerrou-se quando me perguntaram se eu era mongolês. Ou seria mongol? Mongol devo ter sido sempre, mas refiro-me aos residentes da Mongólia.
No início, pensei que não estava entendendo o idioma, ou até que fosse piada, mas aquela simpática jovem senhora chinesa realmente estava crente que eu seria um quase conterrâneo. Eu acabara minha refeição naquele restaurante na periferia do qual fui vizinho por meses e, não mais que de repente, a criatura fala comigo em chinês e espera uma resposta.
Claro que não entendo, repito apenas “English?” com meu sotaque 'orgulho de ser nordestino' e ela tenta falar uma mistura de húngaro, inglês, chinês e talvez outro idioma qualquer. Apenas o suficiente para eu entender que ela perguntava se eu era mongolês. Eu disse que não, falei que era do Brasil (ela não entendeu o nome do país) e achei que o assunto tinha acabado por ali mesmo.


Paguei a conta, frustrado, já pensando em chegar em casa e comprar pela internet várias bandeiras brasileiras para andar com elas amarradas nas costas que nem a capa do Super-Homem. Quando pedi a conta, a simpática-jovem-senhora-chinesa não trouxe apenas a conta, trouxe também um mapa-mundi e abriu em cima de mesa, ficou apontando para a Mongólia e apontando para mim, sorrindo como se estivesse encontrado o irmão perdido há décadas para o exército de Mao.

Dei uma risada discreta para não parecer rude, falei Brasil novamente e apontei no mapa, ela se mostrou confusa e apontou para a China, para a Mongólia e, em seguida, para ela. Depois, apontou novamente para a Mongólia e indicou o dedo para mim. Não ia adiantar mostrar carteira de imprensa com o nome BRASIL em letras graúdas, então apenas ri à toa e fui embora, cabisbaixo.
Tudo bem, tenho cá meus olhos ligeiramente puxados por causa da genética paraense, ou seja, um bocado de raiz indígena; fato que ninguém também acredita, porque índio branquelo, careca e peludo é quase tão fácil de achar quanto um jacaré albino. Tudo bem, estava sem fazer a barba há quase duas semanas, cansado e de ressaca, de repente eu poderia parecer um asiático-albino, quem sabe.
De qualquer forma, Mongólia é difícil de engolir.

Apesar de ser viciado em cinema oriental há anos e até escrever sobre o assunto, só assisti a um filme da Mongólia até hoje. Foi o ótimo “Camelos também choram”, uma produção conjunta da Mongólia e da Alemanha filmada em 2003. Ao lembrar daquele filme, notei que os atores-mongoloses também são baixinhos, redondinhos e, claro, têm olhos meio puxados. Só que não são branquelos.
E minha grande pergunta é: serão os mongoleses também peludos?



sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Cafetões do Tráfico Internacional

Titulo original:
Cafetões do tráfico internacional assediam jovens na Orla de Natal
texto: Gabriela Olivar e Wagner Oliveira

Garota de programa diz que traficantes de mulheres oferecem viagens para a Europa com "mil vantagens"

"Eles param o carro, descem e oferecem um milhão de vantagens pra gente ir". A declaração é de Ana Beatriz (nome fictício), garota de programa de 19 anos que trabalha na Praia do Meio, Zona Leste de Natal. Ela refere-se à abordagem dos cafetões agenciadores de mulheres para o exterior. Conforme mostrou a reportagem do Diário de Natal na edição do último sábado, muitas delas são levadas para países estrangeiros e tornam-se reféns no mundo do tráfico internacional feminino.

Ana Beatriz contou que já foi abordada pelo menos duas vezes por aliciadores. "Eles contam como será a viagem ao exterior, o tempo de contrato, que geralmente é de três meses, e o quanto a gente vai ganhar".

Segundo a jovem, cada programa fora do país, geralmente nas boates, pode render cerca de R$ 500, sendo R$ 200 para a garota e o restante para o agenciador. Pelo menos é o que garante o "cafetão". "Mas eu nunca caí nessa, sei que é barca furada", garante, justificando que conhece "algumas colegas e até travestis" que tornaram-se prisioneiros em países distantes, principalmente na Europa. "Uma menina que trabalhava aqui comigo acabou se envolvendo com um gringo que encheu ela de presentes, e, quando ela viajou e foi morar com ele, teve que devolver em dinheiro tudo que tinha ganhado".

O relato mostra que o problema da "escravidão" envolvendo brasileiras pode não se restringir à ação dos agenciadores e grupos organizados, mas de pessoas "comuns", estrangeiros que veem ao Brasil com o único intuito de buscar mulheres. "E eles são violentos e muito exigentes", descreve a jovem.

Quando foi informada pela reportagem da prisão de um potiguar e um empresário italiano pela Polícia Federal na semana passada, Ana afirmou ter uma amiga que foi vítima de um grupo como esse. "Ela foi pensando que era uma coisa e era outra; só conseguiu sair de lá porque conheceu uma menina que ofereceu ajuda e facilitou a vinda de volta pra Natal", relata. "Mas hoje ela está presa, pois acabou se envolvendo com o tráfico de drogas aqui", lamenta.



A PF no Rio Grande do Norte prendeu um aliciador potiguar e um empresário italiano, acusados de manter uma rede ligada ao tráfico internacional de mulheres no RN, PE, RJ e SP. Durante as investigações, o órgão levantou que cerca de 100 brasileiras podem estar sendo mantidas como reféns na Itália. Com promessas de trabalho e uma vida melhor, as mulheres, que têm entre 20 e 30 anos, acabam contraindo dívidas com os agenciadores sem saber e são proibidas de retornar ao seu país de origem.

A PF no RN informou, por meio da assessoria de comunicação, que, embora houvesse a expectativa de obter mais informações durante o fim de semana passado, ainda não há novidades sobre o caso. A dupla, contudo, continua presa na carceragem da superintendência em Natal, e o órgão brasileiro afirmou já ter entrado em contato com a polícia italiana e a Interpol para que as vítimas do esquema sejam localizadas.


quinta-feira, 11 de novembro de 2010

O Brasil não pode dar certo !

“O Brasil não pode dar certo.
Um país onde prostituta se apaixona,
cafetão tem ciúmes e traficante se vicia…”
(Tim Maia)


Tim Maia; Considerado o rei do soul Brasileiro,
esse carioca de Niterói, anárquico por natureza e auto definido
“Preto, gordo e cafajeste.
Formado em cornologia, sofrências e deficiências capilares”. Altamente transgressor de regras, foi deportado dos Estados Unidos por roubar carros. Ganhou o apelido de sindico do Brasil por Jorge Bem Jor na música W/Brasil. Durante sua vida juntou muitos desafetos músicos por aplicar-lhes homéricos calotes, os técnicos de som se viam doidos quando ele parava os shows e pedia “cadê o retorno, mais grave, mais agudo...”.


Tinha por habito faltar às apresentações, porque nas noites anteriores havia se entregado ao que se chamava de “Triatlon”, uma maratona regada a whísky, cocaína e maconha. Devido à falta de responsabilidade por ter dado um cano no Domingão do Faustão, foi boicotado até o final da vida pela rede globo desde a época que José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, era o manda chuva da emissora.


- Quando lhe perguntaram se não daria um milhão de dólares para transar com estrelas com Xuxa ou Vera Fischer. Ele respondeu “Adoro todas elas, mais não pago acima da tabela”.

“Fiz uma dieta rigorosa, cortei o álcool, gorduras e açúcar. Em duas semanas eu perdi quatorze dias”. (Em 1973, quando ousou perder peso num tratamento revolucionário, numa clinica em Bom Sucesso - RJ, onde só tomava caldinhos, papas, sucos e comia folhas).



“Não bebo não fumo e não cheiro, meu único defeito é que eu minto um pouco”. (Em entrevista a apresentadora Leda Nagle).

“Este país não pode dar certo. Aqui prostituta se apaixona, cafetão tem ciúme, traficante se vicia e pobre é de direita”.

texto: Walter Bacelar(Br)
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Alemão morando no Aeroporto ViraCopos - SP

Alemão morando no Aeroporto ViraCopos - SP
como Tom Hanks em "O Terminal"

Um alemão que sofre de Mal de Parkinson está morando há quase duas semanas no Aeroporto de Viracopos, no interior paulista. Ele veio ao Brasil para encontrar uma mulher que conheceu pela internet, mas o relacionamento não deu certo. O alemão Heinz Müller, 46, mora no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, no interior de São Paulo há dez dias. O motivo foi uma briga com a mulher brasileira, Josiane Alves, moradora de Indaiatuba. Sem casa, o alemão se instalou no terminal de passageiros com apenas um laptop, uma mala e um saco plástico preto com objetos pessoais. Müller dorme nas poltronas de plástico do aeroporto, usa os banheiros públicos e recebe alimentos de funcionários da limpeza e de policiais militares, que se solidarizaram com sua situação. O alemão não pretende voltar para país de origem. Eu quero abrir uma conta para transferir meus bens da Alemanha, disse.




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nos comentários no YouTube encontramos:

lulitanaka:
essa mulher é uma idiota!!!!

LeLoupErrantPOA:
o cara para dormir nos bancos do aeroporto de viracopos tem q ter uma coluna de diamante.....só banco de metal, desconforto puro......admiro esse cara....agora, com relação à vagaba q o deixou por achar q ele é pé rapado: só lamento para ele.
esses europeus adoram ficar com cada fubanga aqui no Brasil, algumas de embrulhar o estômago.

vareidades1000:
E triste, ele está doente e quem conhece essa doença sabe que ele precisa de ajuda. Ajudem ele a abrir uma conta e ele terá dinheiro para viver no Brasil. Na verdade ele quer viver os últimos dias dele em paz
Isso é um exemplo para algumas brasileiras que pensa que aqui na Europa só te milionarios e se relaciona com esse sonho sem amor.

saieuqimarierep:
O mais estranho é como uma Assistente Social pode simplesmente trazer ele pro aeroporto e deixa-lo........Cada uma que só dá dez.....

TucoCaganita:
Tenho amigos alemães que ficaram indignados ao verem o vídeo. Porque os brasileiros que trabalham na Alemanha são bem tratados, ao contrário dos estrangeiros que trabalham no Brasil, sobretudo se forem pobres!

TucoCaganita:
Tenho amigos alemães que ficaram indignados ao verem o vídeo. Porque os brasileiros que trabalham na Alemanha são bem tratados, ao contrário dos estrangeiros que trabalham no Brasil, sobretudo se forem pobres!

LeLoupErrantPOA:
velho, o problema q muitos desses alemães e europeus em geral vêm ao Brasil para se envolverem com putas vileiras....no caso específico desse cidadão, ela viu q ele não tinha muita grana e deu um pé na bunda dele.....se ele é uma pessoa com sentimentos ainda, como aparenta ser, ele q escolhesse uma mulher "melhor", e não essas bagaceiras...

LeLoupErrantPOA:
velho, o problema q muitos desses alemães e europeus em geral vêm ao Brasil para se envolverem com putas vileiras....no caso específico desse cidadão, ela viu q ele não tinha muita grana e deu um pé na bunda dele.....se ele é uma pessoa com sentimentos ainda, como aparenta ser, ele q escolhesse uma mulher "melhor", e não essas bagaceiras...

brutusomegadoom:
@LeLoupErrantPOA vc tá doido??? Agora a culpa da situação dele é da mulher brasileira??
vamos respeitar as mulheres ta bom? A mulher viu que ele não era bem o que aparentava pela internet (até alzeimer tem)... portanto se a mulher procurava um pai para os filhos dela, decerto este não seria um bom partido.

brutusomegadoom:
@LeLoupErrantPOA vc tá doido??? Agora a culpa da situação dele é da mulher brasileira??
vamos respeitar as mulheres ta bom? A mulher viu que ele não era bem o que aparentava pela internet (até alzeimer tem)... portanto se a mulher procurava um pai para os filhos dela, decerto este não seria um bom partido.

MIXTOKENT:
Não é Alzheimer e sim Mal de Parkinson, a mesma doença que padece o Michael J. Fox do filme De Volta Para o Futuro que em Portugal chamou-se Regresso Para o Futuro. Agora, isso q vc falou é preconceito também. Mas cada um tem a sua opinião mesmo que sejam as mais preconceituosas possíveis. Há de se respeitar.

MIXTOKENT:
Não é Alzheimer e sim Mal de Parkinson, a mesma doença que padece o Michael J. Fox do filme De Volta Para o Futuro que em Portugal chamou-se Regresso Para o Futuro. Agora, isso q vc falou é preconceito também. Mas cada um tem a sua opinião mesmo que sejam as mais preconceituosas possíveis. Há de se respeitar.

lomoticbr:
Mas o Alemão foi mal tratado?
A mulher que ele conheceu que foi sacana com ele. Não dá para confiar nessas relações por internet, tem muita mulher vagabunda metida nisso.

lomoticbr:
Mas o Alemão foi mal tratado?
A mulher que ele conheceu que foi sacana com ele. Não dá para confiar nessas relações por internet, tem muita mulher vagabunda metida nisso.

ubiraubi:
Que tristeza!Onde estão as autoridades alemãs?Como permitem um cidadão deles passar por tal humilhação e sequer oferecerem ajuda ou aconselhamento.

LUCYANA24:
TOTALMENTE MALUCO...É VISÍVEL QUE ESTA COM UM PARAFUSO A MENOS.........
A MOÇA FOI PRUDENTE EM DAR-LHE UM PÉ NO RABO!!!

Welt2132:
@lomoticbr FALOU E DISSE. PELA INTERNET FALOU Q É ESTRANGEIRO TUDO É LINDO! ESSAS VADIAS QUEREM SAIR DA FOME E FAZEM ISSO: ESSA SE FERROU PQ O CARA É TOTAL LOUCO E POBRE... aí ela largou de mao e deve tá atrás de outro já!
Pobre e louco quer morar no Br.? Tá ferrado!


quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Escola na Mata é Coisa de Gringo

Os únicos professores permanentes na região são europeus;
irmãos escoceses sofrem com desconfiança

RIO JAUAPERI, AMAZÔNIA -
A falta de escolas e professores é a principal reclamação das famílias ribeirinhas, que se sentem esquecidas pelo poder público na floresta, mas não têm nenhum desejo de mudar para a cidade. As poucas escolas que existem ao longo do rio só ensinam até a 4ª série. Quando funcionam. No fim das contas, dezenas de crianças do Jauaperi só sabem ler e escrever graças ao esforço de estrangeiros. Mais especificamente, um par de irmãos escoceses e suas esposas italianas.
Paul Clark, o mais velho, de 51 anos, veio morar na Amazônia em 1994. Professor de formação, estabeleceu-se na comunidade Xixuaú, a mais distante de Manaus, que seu irmão mais novo, Christopher, ajudara a fundar quatro anos antes. Ambos já haviam visitado a Amazônia várias vezes como turistas e se apaixonaram pelo Jauaperi. Com dinheiro de doações, montaram uma escola e começaram a alfabetizar as crianças ribeirinhas - em português. "Aprendi a língua devagarzinho, ensinando mesmo", conta Paul, em português com sotaque, mas fluente. "Alfabetizar não é um trabalho muito difícil."

Em 1998, Paul deixou o Xixuaú para construir uma outra escola rio abaixo, que batizou de Vivamazônia. Foi acompanhado da mulher, Bianca, que também é professora, e do melhor amigo, o ribeirinho Valdemar da Silva Brazão.
Hoje a escola é a única opção de estudo para mais de 30 crianças da região - principalmente das comunidades Gaspar e Itaquera. Paul e Bianca ensinam, Valdemar busca os alunos de barco todos os dias e sua mulher, Socorro, se encarrega da merenda. Tudo gratuito.

O dinheiro para manter a escola é levantado por uma associação que eles fundaram, com sede na Itália. A Prefeitura de Novo Airão não dá dinheiro. Em 2009, Paul foi até contratado como professor, após prestar concurso, mas está com 20 salários atrasados.
Desconfiança das autoridades
Além de não receber ajuda, Paul e Chris sofrem com a desconfiança do poder público. "Eles sempre acham que tem alguma coisa por trás de eu estar aqui. Acham que tenho algum plano secreto", conta Christopher, mais conhecido como "o gringo do Xixuaú" - termo que serve tanto como apelido quanto ofensa, dependendo da ocasião. "Não aceitam que seja possível um estrangeiro como eu escolher viver no mato só porque gosta da floresta e das pessoas."
Em 1990, fundou a Associação Amazônia, uma ONG para captar recursos e atrair turistas da Europa. Desde então o número de famílias aumentou para dez.
A comunidade tem escola, barco, telefone público e computadores com internet banda larga, via satélite. "Nossa associação é provavelmente a única que já passou por quatro CPIs, uma municipal, uma estadual e duas federais", conta Chris. Uma vez a Polícia Federal e o Exército baixaram por lá, empunhando metralhadoras, e a primeira pergunta que fizeram foi: "Cadê o laboratório?".
Funcionários do Instituto de Terras e Colonização de Roraima (Iteraima), que demarcavam terras na região durante a visita do Estado, falavam em "ocupação estrangeira", "cobiça internacional", repetiam jargões como "A Amazônia é nossa" e diziam que os ribeirinhos eram "escravos" do gringo.

"O governo acha que porque a gente é do interior a gente não tem cabeça para pensar sozinho, que a gente só faz o que o gringo manda", revolta-se Elton Leite da Encarnação, o Elinho, de 32 anos, filho do falecido Baixote. Ele é o presidente da Cooperativa Xixuaú, criada no ano passado para desenvolver atividades de artesanato, extrativismo e turismo sustentável.
Cooperativa
Enquanto a associação traz recursos de fora, a Cooperativa (composta só de ribeirinhos) tentará gerar renda dentro da própria comunidade. O objetivo maior, segundo Elinho e Chris, é fazer do Xixuaú uma "comunidade modelo" de conservação ambiental.
"Eu tenho um plano secreto, sim, que é provar que é possível viver com dignidade na floresta, sem destruir a natureza", afirma Chris.
Nesse ponto, a associação de fato estabelece algumas regras: não pode desmatar, não pode caçar sem autorização da comunidade, evita-se andar de barco a motor nos igarapés e todo o lixo não reciclável tem de ser enviado para Manaus.
texto: Herton Escobar
Fotos: Paulo Pinto